Internet/ Última Nau Portuguesa / D. Fernando II e Glória (Oleo)
Olhei...
O espelhar da Tua luz
Nas sombras do meu sentir
E não Te reconheci!...
Vi nosso mar ao longe
O sol raiado de vermelho e negro
Refletia os Teus anseios perdidos.
E não Te reconheci!...
Quem Te feriu
Quem Te roubou
A Paz
O Amor
A dignidade
A Liberdade?
Caminhante exausto e dolorido,
Numa jornada sem fim.
Oh, quanto me pesa o teu destino!
Maria luísa Adães
Como poetas amigos e participantes deste blogs :
http://poetaporkdeusker.blogs.sapo.pt
http://poetazarolho.blogs.sapo.pt
DOSpes Terra Bruna (Noruega)
“Cigarras de Portugal”
De errado em Portugal
Só vejo os portugueses
Que sabem gerir-se mal
E a culpa é dos chineses
Chegaram os milhões
D’Europa muito amiga
Não entro em discussões
Mas foi encher a barriga
Recebemos agora a factura
Não se investiu na produção
Fomos cigarra, bela cantiga
Folia é boa enquanto dura
E agora que mudam a canção
Vejo cigarras e nenhuma formiga.
Prof Eta
Cigarra também trabalha
Que o seu canto tem função
E uma função nunca falha
Por mais que pensem que não!
Cigarra trabalha duro,
Tanto ou mais do que a formiga
E é no seu canto seguro
Que a Primavera se abriga!
Todos dão o seu melhor,
Vão cumprindo o seu papel...
Até serem espoliados...
Se acontecer o pior
Todos sentirão na pele
As razões dos revoltados!
Abraço grande, Poeta! Para todos vós! :)
Comentar: