Não podemos separar o Poeta
De tristezas, dúvidas e incoerências.
As palavras estão muito usadas
E perdem o clamor a que pertencem.
As criticas são imensas
E as dúvidas do medo são muitas.
A parte integrante do poema
Em beleza e produndidade
Vem do âmago do poeta.
Só ele sabe a razão do seu dizer
Só ele entende essa razão.
Um amor se perde
Outro se inventa mais tarde.
O Universo toma o tom
Vermelho e Negro
Segundo a mudança do mundo.
E o rastilho foi aceso
E se pode agarrar a tudo.
Todos entendem o que se passa
O que se diz é incoerente.
Em quem vamos acreditar?
Podemos começar por acreditar
Em nós, no que dizemos, escrevemos
E comunicamos.
Somos culpados das culpas
Que desculpamos,
por serem as nossas culpas.
Não esquecemos as as dos outros,
pois são as culpas deles,
Não as nossas!
O egoísmo é constante,
Mas a culpa é dos outros!
Somos Humanos,
É essa a descupa da culpa!
Maria luísa Adães
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20 de Agosto de 2o11