Sábado, 24 de Novembro de 2012

Oferta/ Novembro de 2012

http://caminhostropecosevitoria.blogspot.pt

 

Oferta ao http://os7degraus.blogspot.com

 

 

do blogs acima citado.

 

 Prelúdio :

 

Há poetas escondidos

Por detrás das cortinas.

 

Há místicos escondidos

E disfarçados nos poemas.

 

Há luz quando a noite

Nunca mais termina.

 

Há clareiras que se abrem

Como um caminhho incerto.

 

Há estrelas que se mostram

E não são verdadeiras.

 

Há neblinas que descem

Em horas incertas.

 

Há certezas

Que nada têm de verdade.

 

Há horizontes que se mostram

Aos olhos nublados.

 

Há esconderijos

Fechados a Sete chaves.

 

Há um canto

Quando as palavras me faltam.

 

Há uma floresta

Que convida ao destino.

 

Há um disfarce

A cada bocado de folhas frias.

 

E pergunto - porquê?

 

E mesmo sem resposta

Te continuo a chamar

 

Ó Deus do meu pranto!

 

Maria Luísa adães

 

 

publicado por M.Luísa Adães às 11:03
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159 comentários:
De jabeiteslp a 24 de Novembro de 2012 às 12:34
Miminhos Luisa...

um belo e feliz dia pra vocês dois
De M. Luísa a 25 de Novembro de 2012 às 14:33
Também para ti
meu amigo!

Maria Luísa
De jabeiteslp a 26 de Novembro de 2012 às 11:32
uma bela semana Luisa
De M. Luísa a 26 de Novembro de 2012 às 11:51
Jabei,

Agradeço que seja um pouco mais leve do que foi a anterior. Abraço amigo,

M. Luísa
De poetazarolho a 24 de Novembro de 2012 às 19:56
“Sem futuro”

É pobreza envergonhada
Ou será a porca miséria
P’la economia leiloada
Nesta sociedade galdéria

Nesta sociedade sem lei
Sobrevive o mais forte
Onde o futuro bem sei
Será ditado p´la sorte

A maioria com seu azar
Fará das tripas coração
O diabo esse amassou

Pão que nos irá calhar
E esta é a triste canção
Que em sorte nos calhou.
De Maria João Brito de Sousa a 24 de Novembro de 2012 às 22:15
Eu sou à minha maneira
E, embora muito partida,
Vou andando, sempre inteira,
Sempre a fazer pela vida…

Decido à minha vontade,
Nunca falo de terceiros
E digo sempre a verdade
Sem rascunho e sem roteiros

Mas as rimas – sempre as rimas!
Atropelam-me as palavras,
Julgam-se umas obras-primas
Donas das mais puras lavras!

Por um nada tomam forma
E eu, deixada ao deus-dará,
Vejo-as pautadas na norma
De dizer; - Melhor não há!

Deixam-me as portas abertas…
Lá me foge o que eu diria
Se essas tolas, sendo espertas,
Vissem bem que, hoje, as não queria!

Da meditação talvez
Me nascessem versos brancos
Se elas, às duas por três,
Me “largassem os tamancos”…

Mas não! As tolas, teimosas,
Senhoras do seu nariz,
Vão-me destruindo as prosas,
Pr`a rimar quando eu nem quis!

De M. Luísa a 25 de Novembro de 2012 às 14:34
Meu amigo,

Grata, sempre, por sua presença!

Maria luísa
De poetazarolho a 24 de Novembro de 2012 às 19:57
Bonita taça, pelos melhores motivos.
De Maria João Brito de Sousa a 24 de Novembro de 2012 às 22:21
Bela taça, Maria Luísa!
Mas deves ter linkado mal o blog que te deu este prémio... não consegui lá entrar...

Abraço grande, amiga!
De m. luísa a 25 de Novembro de 2012 às 14:49
Tens toda a razão! Mas o PC ao ir à loja por vírus, foi alterado, sem nada me dizerem do Google para o Google Crom.

Foi um desastre que desconfigurou tudo!

A pessoa que o fez ,nada percebe de arte, é apenas técnico e não sabia que ia criar um problema para mim a 100%.

Isso, com o meu problema de saúde, me deixou exausta e um Professor amigo me tem ajudado aos poucos a entrar no normal.

Mas foi um descalabro e paguei dinheiro pela
ignorãncia do empregado.
Deus me valha...
tem sido tudo de seguida. Perdi 3Kg. de peso.

Tudo me mata nesta fase! Sabes? Peço muito a ajuda de Deus.

Ainda vou tentar saber o verdadeiro nome desse blogs. Tem sido um pavor que trouxe uma mudança que até os próprios professores de informática a repudiam.Entretanto, acrescentei uma parte que pertence a este último poema (não conheces) para dar uma graça à oferta.

Abraço

M. Luísa
De Maria João Brito de Sousa a 25 de Novembro de 2012 às 18:20
Tenta manter a calma, Maria Luísa. Perder 3kgs, com o teu problema de saúde e sendo magra, não é nada bom, amiga!
Quanto às configurações e desconfigurações, pouco ou nada entendo disso... espero que meu pc se aguente tal como está...
Gosto deste teu poema! Fez-me visualizar uma chave, imagina! Eu sou muito pródiga nestas associações que acontecem mesmo que eu não faça nada nesse sentido... cores, sons, tudo se me vem associar às palavras dos poemas...

Um grande, grande abraço para ti e teu marido!
De M. Luísa a 25 de Novembro de 2012 às 18:46
Interessante essa visualização!

Quando te trazem a visitar-me? Desculpa esta ausência que se vai prolongando... tempo demais.

Maria Luísa
De Maria João Brito de Sousa a 25 de Novembro de 2012 às 19:02
Não sei amiga... eu e o Pedro continuamos estas nossas conversas em sonetilho, como tão bem sabes, mas não o voltei a ver desde esse dia em que fomos a tua casa...
A minha frequência nas visitas aos amigos também está uma verdadeira catástrofe... as limitações físicas repercutem-se muito na quantidade de tempo que nos fica para fazer uma ou outra visita... e as minhas caixas de correio estão outra catástrofe, garanto-te!
De M.Luísa Adães a 25 de Novembro de 2012 às 18:49
O poema a que te referes, é apenas metade do que tenho nos "7degraus".

Foi uma forma de emblezar a oferta e escrevi
e não o completei.

Abraço grande

M. L.
De Maria João Brito de Sousa a 25 de Novembro de 2012 às 19:09
Estive, há bem pouco tempo, no teu blog do Google e comentei a Quimera... mas fui lá agora mesmo deixar-te umas palavrinhas e o meu abraço!
De M.Luísa a 28 de Novembro de 2012 às 12:32
O nome do blogs está certo e nos leva a uma página que diz "o blogs não existe".

Há pouco estive lá para tirar dúvidas e tenho tudo correto. E ele existe...mas não sei a razão
do dizer que não existe.

M. Luísa
De Maria João Brito de Sousa a 28 de Novembro de 2012 às 12:35
Foi exactamente isso o que aconteceu comigo, amiga... também eu não faço ideia do que se possa ter passado...
De M. Luísa a 28 de Novembro de 2012 às 12:48
Um dia pergunto porquê?

M. Luísa
De poetazarolho a 25 de Novembro de 2012 às 13:44
Chá aprovado com distinção.
De M. Luísa a 25 de Novembro de 2012 às 14:51
De acordo!

Abraço, M. luísa
De poetazarolho a 25 de Novembro de 2012 às 19:07
“Mundo errado”

Anda louco o mundo
Só eu é que estou são
Anda também imundo
Apenas eu é que não

Então não serei daqui
Ou não serei de agora
Mas antes eu não vivi
Será esta a minha hora

Que fazer para mudar
Será que mudarei eu
Ou o mundo mudará

Não estarei p’ra elucidar
Este mundo não é o meu
Afinal não era de cá.
De poetazarolho a 26 de Novembro de 2012 às 19:42
“Nova bandeira”

O caminho alternativo
Leva-te a outro destino
Será por esse motivo
Tua bandeira e teu hino

Que os caminhos actuais
Só prometem destruição
Não serão por onde vais
Em busca da evolução

Mas p’ra que não esqueças
O caminho d’alternância
Esse cheio de promessas

Dum futuro de abundância
É um caminho às avessas
Que só serve a militância.
De Maria João Brito de Sousa a 27 de Novembro de 2012 às 19:49
Eu não tenho alternativa
Que não seja o que aqui escrevo,
Andar nesta roda-viva
Fazendo sempre o que devo

Mas, quanto ao nosso país,
Mil saídas surgirão!
(nunca eu seria feliz
se acreditasse que não...)

Para alternância, bastou
A que andou, por tantos anos,
A deixar o que deixou...

Às promessas... já nem ligo
Porque essas só causam danos,
Deixando esta terra em perigo!


Abraço grande, Poeta!
De M.Luísa a 28 de Novembro de 2012 às 12:23
"Para alternância bastou
o que nos governou por tantos anos
e nos encheu de desenganos
e nos abandonou..."

Fazendo minhas as tuas palavras...

Mas admiro tua paciência!

Onde está a alma deste Povo e como se escreve sem sentir?

Abraço, M. luísa

M. Luísa
De Maria João Brito de Sousa a 28 de Novembro de 2012 às 12:55
Eu garanto que não sei escrever sem sentir... muitos garantirão que o fazem, mas eu não sou capaz!

Vou ter de acudir ao Kico que está numa lástima...

Abraço grande, amiga!
De poetazarolho a 27 de Novembro de 2012 às 07:23
Chá sem mal.
De M. Luísa a 27 de Novembro de 2012 às 11:17
O chárepresenta o seu papel

"Bom e mau"

mas não deixa de ser bom e tentar abolir o mau.

Abraço, M. luísa
De poetazarolho a 27 de Novembro de 2012 às 22:44
“Revolução em verso”

Dum poema perfeito
Nasce bonita canção
Dum poema desfeito
Estilhaçada emoção

Um poema sem jeito
Não merece distinção
Um poema escorreito
Não busca a variação

Já o poema mordaz
Faz aumentar o tom
Desta contestação

Que a realidade traz
Onde ecoa alto o som
Do poema revolução.

Prof Eta
De Maria João Brito de Sousa a 27 de Novembro de 2012 às 23:19
Nem só mordaz e perfeito
Cumpre o poema a função
E se faz revolução
Que, às vezes corta a direito,
Diz qualquer coisa de jeito,
Relata antigas vitórias,
Canta canções, conta estórias,
E é mais forte que o mordaz
Que tanta gente compraz
Mas perde o rumo às memórias...


Abraço Poeta!
De M. Luísa a 28 de Novembro de 2012 às 12:26
Linda essa resposta e extraordinàriamente bem escrita.

Pena não te lerem...ou talvez me engane...

M. Luísa
De Maria João Brito de Sousa a 28 de Novembro de 2012 às 12:46
Obrigada, Maria Luísa! Foi a primeira vez que usei a estrutura das décimas - da Ibérica, neste caso - mas poderia e deveria tê-la desenvolvido mais se não estivesse com o Kico tão aflito, sem conseguir andar e a sujar-se todo, e numa ligação que mais parece um verdadeiro carrossel, aos altos e baixos, constantemente a parar e a ficar bloqueada...

Beijinho!
De poetazarolho a 28 de Novembro de 2012 às 07:31
Um chá consciente.
De M. Luísa a 28 de Novembro de 2012 às 12:28
Quem tem de ter consciência são as pessoas,

nunca o chá!

M. Luísa

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