Quinta-feira, 4 de Agosto de 2011

Fragata D. Fernando II e Glória ( Outubro de1843 - última "Nau Portuguesa" )

    

 

A Fragata D. Fernando II e Glória, o último navio à vela da Marinha Portuguesa

e tambèm a última "Nau" a fazer a chamada "Carreira da Índia".

 

Foi o último grande navio que os "Estaleiros do antigo Arsenal Real da Marinha de Damão" construiram para

a Marinha Portuguesa.

 

A fragata recebeu o nome de "D. Fernando II e Glória, não só em homenagem a 

D. Fernando Saxe Coburgo Gota, marido da Rainha D. Maria II, mas também por ter sido

entregue à proteção de  Nossa Senhora da Glória, de especial devoção entre os goeses.

 

D. Maria II  (Maria da Glória, filha do Imperador D. Pedro I do Brasil, nascida ela própria, no Brasil ).

 

A fragata, navegou durante 33 anos.

 

Em 1940 cessou o seu uso pela Marinha Portuguesa sendo a fragata transformada em  

"Obra Social da Fragata D. Fernando", instituição social que se destinava a albergar 

e dar instrução e treino de marinharia a rapazes oriundos de Famílias Pobres.

 

Em 1963 um violento incendio destruiu grande parte do navio, ficando abandonado no Rio Tejo, cerca

de 29 anos.

 

Em 1992 e 1997 foi recuperado pela Marinha Portuguesa, no Arsenal do Alfeite e estaleiros Rio-Marine

de Aveiro.

 

O navio esteve exposto na Expo 98!

 

Preservado como navio museu, se encontra no Pontal de Cacilhas - Almada-  Lisboa - margem sul do Tejo.

 

Revista da Armada nº. 305 e 306 de Janeiro e Fevereiro de 1998.

 

Breve análise de,

 

 

Maria Luísa Adães

 

 

 

                                  In&tantes d´um Louco / Obrigada/ Maria luísa

 

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                                                       7 de Agosto de 2011

 

                                                        (Não copiar a imagem) 

                                                        

 

 

 

 

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                                                             9 de Agosto de 2011


           

publicado por M.Luísa Adães às 08:16
link do post | favorito
De Maria João Brito de Sousa a 4 de Agosto de 2011 às 14:35
Que magnífico documento vivo, Maria Luísa! Não conhecia esta belíssima nau e fico-te muito grata por ma teres dado a conhecer!
Enorme abraço e que essas férias não sejam "pretensas" e sim muito reparadoras!
De M.Luísa Adães a 4 de Agosto de 2011 às 16:16
Eu sinto que há muita gente que desconhece a vivência da última Nau.

Todos os dias, desço até ela e me lembrou de a trazer a este blogs, meu amado.

Obrigada por gostares da idéia.
As férias, não são bem férias, mas estou mais acompanhada.

O google tem muitos seguidores que não leram o poema (e ele merece ser lido, ou olhado) e por isso, continua à espera de justiça.

Esta última Nau fica a encher de luz com seu
símbolismo, num País que ainda não acordou.

Beijos, minha amiga,

Maria Luísa
De Maria João Brito de Sousa a 4 de Agosto de 2011 às 16:45
As naus parecem ter a paciência que nos falta a nós... essa resistente é a prova disso!
Abraço grande, Maria Luísa!
De M.Luísa Adães a 5 de Agosto de 2011 às 22:02
A nau ficou sempre com o casco fora da água.

Mas como foi a última
foi construída em Goa
com madeiras especiais
e pelo seu próprio desejo se deixou ficar, sem
afundar completamente, até que os Senhores do País se lembrassem dela - e foi recuperada.

Pode ser visitada de dia e à noite, está iluminada por dentro, como nos velhos tempos.


Um abraço e obrigada,

Maria luísa
De Maria João Brito de Sousa a 5 de Agosto de 2011 às 22:45
Eu é que te fico grata, Maria Luísa!
Abraço grande e até amanhã!
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